Cinema

“A Língua” e “O Cheiro das Velas”: duas curtas de Adriana Martins da Silva no Cinemax

Os filmes integram uma trilogia ainda inacabada e podem ser vistos nas primeiras sessões de junho. Quarta-feira e domingo, RTP2.

4 Jun 2018 19:29

A realizadora Adriana Martins da Silva desenvolveu uma trilogia dos sentidos, tendo concluído os dois primeiros filmes – "O Cheiro das Velas" e "A Língua". Nestas curtas-metragens aborda o feminino e explora as fronteiras emocionais das relações humanas, desenvolvendo dois papéis femininos muito fortes em cada um dos filmes.

Em "O Cheiro das Velas", Oceana Basilio e Joana Brandão interpretam duas meias irmãs, filhas da mesma mãe e de pais diferentes, que se afastaram na adolescência e que se reencontram para o aniversário da mãe. A mãe está atrasada e as duas ficam sozinhas à espera, sendo forçadas a enfrentar o que as separou desde a infância.

Na curta-metragem "A Língua", a realizadora dirigiu novamente Joana Brandão que contracena com Sara Gonçalves. Nesta curta-metragem seguimos um mulher incapaz de se relacionar intimamemente e que procura apoio de uma terapeuta.

"A Língua" esteve entre os finalistas dos prémios Sophia da Academia Portuguesa de Cinema na categoria curta-metragem ficção.

Adriana Martins da Silva é natural de Setúbal, licenciou-se em Astrofísica, vive na Nova Zelândia onde rabalha no serviço de radioterapia de um hospital. Formou-se em cinema na London Film Academy, e Instituto Restart de Lisboa.

Sessões dias 6 / 10 junho

O Cheiro das Velas | Adriana Martins da Silva | 27 min. | Portugal | 2012

Sara e Gabriela reencontram-se para o aniversário da mãe. Entre os silêncios e os confrontos, as duas irmãs redescobrem a sua cumplicidade. Uma curta-metragem sobre a infância, a distância e a paradoxalidade das emoções humanas.

Sessões dias 13 / 17 junho

A Língua | Adriana Martins da Silva | 25 min. | Portugal | 2017

Ana é incapaz de partilhar intimidade física e conheceu recentemente Filipe, homem com quem quer investir numa relação. Laura, a sua psicoterapeuta, desafia-a continuamente a explorar sensações e enfrentar os seus medos. Entre as situações que os trabalhosde casa vão provocando, e que levam Ana quase ao limite, as suas histórias cruzam-se e ambas se transformam.