Atriz Carla Chambel eleita presidente da Academia Portuguesa de Cinema
Sucede a Paulo Trancoso, que ocupava o cargo desde a fundação da Academia em 2011.
A atriz Carla Chambel foi eleita presidente da Academia Portuguesa de Cinema para o triénio 2026-2028, sucedendo ao produtor Paulo Trancoso, anunciou hoje aquela associação.
Carla Chambel é a segunda presidente – e a primeira mulher – na história da Academia Portuguesa de Cinema – Associação Portuguesa das Artes e Ciências Cinematográficas, fundada em julho de 2011.
A eleição dos órgãos sociais da academia aconteceu na quinta-feira, em Lisboa, com a nova direção a incluir ainda o realizador e argumentista Frederico Corado, como vice-presidente, o produtor e realizador Bruno Caetano, como vogal, e a diretora de arte Ana Paula Rocha, como secretária.
O diretor de fotografia Tony Costa e o ator Matamba Joaquim foram eleitos presidente e vice-presidente da Assembleia Geral, respetivamente, enquanto os mesmos cargos no Conselho Fiscal foram atribuídos ao realizador e produtor Gonçalo Galvão Teles e à produtora Joana Domingues, respetivamente.
Entre as prioridades do mandato da nova direção estão “a projeção da identidade lusófona junto da comunidade cinematográfica internacional”, “a aproximação do cinema aos jovens e à educação” e a promoção da “circulação do cinema português em todo o território e o debate sobre o seu futuro”, refere a academia em nota de imprensa.
Carla Chambel, 49 anos, fazia parte da anterior direção da Academia Portuguesa de Cinema, enquanto vice-presidente.
De acordo com os estatutos, a Academia Portuguesa de Cinema tem como primeiro objetivo “promover nacional e internacionalmente o cinema português”.
Na sua curta existência, a Academia Portuguesa de Cinema criou os prémios Sophia, de reconhecimento anual da produção cinematográfica portuguesa, instituiu prémios de mérito, como o Prémio Bárbara Virgínia, e tem promovido várias iniciativas, como Sophia Estudante.
É ainda a entidade responsável pela seleção de obras portuguesas candidatas a prémios internacionais, atribuídos por academia congéneres, como, por exemplo, os prémios Goya (Espanha) e os Óscares (Estados Unidos da América).