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Filme português semifinalista do prémio de estudantes da academia norte-americana
"Encoberto", de Rodrigo Rebello de Andrade, foi realizado como trabalho final na Escola Superior de Teatro e Cinema.
20 Jul 2023
A curta-metragem “Encoberto”, do realizador português Rodrigo Rebello de Andrade, é semifinalista dos prémios para estudantes da Academia de Cinema dos Estados Unidos, que atribui os Óscares, anunciou a organização.
A academia revelou na quarta-feira a lista dos filmes candidatos aos prémios e entre eles está “Encoberto”, de Rodrigo Rebello de Andrade, obra de final de licenciatura, produzida na Escola Superior de Teatro e Cinema e selecionada na categoria de Narrativa.
Os Prémios de Estudantes da Academia de Cinema dos Estados Unidos são uma competição internacional que existe desde 1972, destinada a realizadores que submetam filmes feitos em contexto de escola, sendo premiados em quatro categorias: Animação, Documentário, Narrativa e Experimental.
“Encoberto” é a segunda curta-metragem realizada por Rodrigo Rebello de Andrade, depois de “Primeiro Passo” (2021) e é protagonizada por Rafael Morais e Pedro Lacerda.
“Vargas, um agente infiltrado, tem como missão levar à captura um grupo de assaltantes. Após conversar com Ricardo, membro do gangue, começa a questionar a visão do inimigo, tornando a missão muito mais difícil”, refere a sinopse.
O filme tem argumento de Pedro Alegria e produção de Sofia Correia, com uma equipa que integrou cerca de 30 alunos daquela escola superior.
“Encoberto” já foi distinguido este ano pela Academia Portuguesa de Cinema com o Sophia Estudante de melhor curta-metragem de ficção e integrou a programação do Curtas de Vila do Conde.
De acordo com a academia norte-americana, em agosto serão conhecidos os finalistas aos prémios e em outubro são anunciados os vencedores, a quem são atribuídas as medalhas de ouro, prata e bronze e prémios monetários que variam entre os 5.000 e os 2.000 dólares (entre 4.485 euros e 1.794 euros).
A academia lembra que, em edições anteriores, estes prémios já distinguiram estudantes que, anos depois, venceram 12 Óscares, nomeadamente os norte-americanos Pete Docter e Spike Lee.