LA LA LAND (2016)
Na história dos musicais do século XXI, "La La Land" ficou como uma referência de nostalgia e renovação — afinal, a memória dos clássicos pode ser revisitada e, de alguma maneira, reinventada.
De uma maneira ou de outra, o ano de 2021 ficará marcado por "West Side Story", de Steven Speilberg. Isto sem esquecer que Cannes abriu com Marion Cotillard e Adam Driver a cantar em "Annette", de Leos Carax. Dito de outro modo: os filmes musicais voltam a estar na ordem do dia, apostando no renascimento de um género que, para os nossos pais e avós, foi uma coisa tão natural quanto maravilhosa. Recuando à nossa banda sonora de 2016, vale a pena lembrar que havia palavras que recordavam que, quando as luzes se apagam, surge “um mundo em Technicolor feito de artifício e música”.
Num gesto, não exactamente inédito, mas raro, o Festival de Veneza deu honras de abertura oficial a este "La La Land", de Damien Chazelle. O seu filme apresentava-se como um descendente directo da tradição musical de Hollywood, sem esquecer as componentes jazzísticas.
Uma dimensão fundamental na mise en scène de "La La Land" é o facto de os actores não serem simples marionetas da música, mas intérpretes muitos reais de todos os acontecimentos. Não por acaso, o tema "City of Stars" ficou como emblema do revivalismo musical de "La La Land" — cantam Ryan Gosling e Emma Stone.
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