Operação Entebbe

Inspirada em eventos verídicos, o filme retrata a arriscada operação de salvamento de um grupo de passageiros tomados como reféns por terroristas no voo Air France 139, que fazia a ligação de Tel Aviv para Paris, via Atenas, em 1976. Daniel Brühl (Rush – Duelo de Rivais) e Rosamund Pike (Em Parte Incerta), encarnam o papel dos sequestradores nesta produção britânica, rodada em três países. Com as negociações a decorrer, 195 passageiros foram libertados mas 107 mantiveram-se como reféns num armazém do aeroporto – 95 judeus com passaportes israelenses e 12 tripulantes do avião, vigiados por 7 terroristas (cinco palestinos, um alemão e uma alemã) e protegidos por soldados ugandenses. A exigência da célula do terror: a libertação de prisioneiros da Frente de Libertação Palestina detidos em Israel e em outros quatro países. Se a libertação não acontecer até ao dia 4 de julho, os terroristas fazem explodir o Airbus com os reféns lá dentro. Israel fingiu negociar, mas em segredo preparou uma operação de resgate minuciosa. No fim da noite do dia 3, quatro aviões militares com cem comandos de elite e uma unidade médica partiram de Tel Aviv para Uganda. Com eficiência e rapidez, os comandos israelenses libertaram os reféns, deixando mortos todos os sete terroristas e cerca de 20 militares locais. A primeira reação do Presidente do Uganda, Idi Amin (Nonso Anozie) foi felicitar as suas tropas por “repelir os invasores”. Dias depois congratulou-se com os israelenses pelo sucesso do resgate e anunciou a intenção de romper com o terrorismo.