

Curtas Vila do Conde 2025: SOL MENOR de André Silva Santos vence competição nacional
Na cerimónia que decorreu sábado, o Grande Prémio foi atribuído a ALIȘVERIȘ, do realizador romeno Vasile Todinca.
Foram revelados este sábado, 19 de julho de 2025, os vencedores da 33.ª edição do Curtas Vila do Conde – Festival Internacional de Cinema. Os prémios, atribuídos por diferentes júris e pelo voto do público, distinguiram os seguintes filmes:
Na Competição Internacional, o Grande Prémio foi atribuído a ALIȘVERIȘ, de Vasile Todinca. O júri destacou a forma como o realizador transforma uma narrativa social numa crítica humorística e visualmente estilizada ao capitalismo contemporâneo.
O prémio de Melhor Filme na Competição Nacional coube a SOL MENOR, de André Silva Santos, graças à “subtileza e sensibilidade da obra,que mergulha nos silêncios e fragilidades das relações familiares”, justificou o júri.
WORLD AT STAKE, de Susanna Flock, Adrian Jonas Haim e Jona Kleinlein, ganhou o Prémio de Melhor Animação com uma reflexão crítica sobre o mundo actual através da manipulação de ambientes desportivos e videojogos.
O prémio de Melhor Documentário foi para BEING JOHN SMITH, de John Smith, um filme que funde o pessoal e o político para abordar o envelhecimento, a radicalização política e o papel do artista perante crises humanitárias.
Na secção de Ficção, o galardão foi para WHAT MARY DIDN’T KNOW, de Konstantina Kotzamani, pela abordagem sensível e visualmente rica do desejo adolescente e da experiência do primeiro amor.
Os Prémios do Público foram concedidos a COMO SI LA TIERRA SE LAS HUBIERA TRAGADO, de Natalia León, na Competição Internacional e a PORQUE HOJE É SÁBADO, de Alice Eça Guimarães, na Competição Nacional.
Na Competição Experimental, venceu DARIA’S NIGHT FLOWERS, de Maryam Tafakory, pelo carácter poético e político, de uma obra que rompe convenções narrativas para explorar a resistência feminina.
A secção Take One!, dedicada a trabalhos académicos, consagrou HOMEM, de Fábio Zilbermann Iuchno, como Melhor Filme. A obra foi elogiada pelo seu olhar humanizador sobre a experiência prisional, utilizando o cinema como ferramenta de reconciliação e empatia.
O prémio de Melhor Realização nesta secção foi partilhado por Daniela Tietzen, Luana Rodrigues e Adriana Andrade, que assinam PELAS COSTURAS, reconhecido pela abordagem sensorial e simbólica sobre o crescimento feminino.
Na secção Vídeos Musicais, o prémio foi entregue ao videoclip MEMÓRIA DE PEIXE – GOOD MORNING, realizado por Miguel Nicolau e, por fim, na secção My Generation, dedicada a jovens realizadores, venceu HOME SWEET HOME, de Tiffany Deleuze.
A 33.ª edição Festival Curtas Vila do Conde termina hoje.