Festival de Curtas de Vila do Conde estreia secção dedicada a novas vozes do cinema mundial
O foco da primeira edição cai sobre três realizadoras, Elena López Riera, Ana Elena Tejera e Ana Maria Gomes.
Ana Maria Gomes é uma artista e cineasta franco-portuguesa, que vive e trabalha em Paris. Formada na École Nationale Supérieure des Arts Decoratifs em Paris, continuou os estudos no Le Fresnoy, com especialização em video-arte. Em 2004, realizou a sua primeira curta-metragem "Simomen", um retrato do seu irmão de 14 anos. Em 2014, realizou "António, Lindo António", um filme sobre o seu tio que deixou Portugal e foi para o Brasil há 50 anos – para nunca mais voltar.
Ana Elena Tejera é uma cineasta, artista visual e atriz panamiana. Estudou psicologia, artes cénicas e cinema documental e é atualmente artista residente no Le Fresnoy. Estudou com Béla Tarr, Pedro Costa, José Luis Guerin, Patricio Guzman, entre outros, tendo ainda colaborado no restauro de parte do arquivo de filmes do Panamá na Filmoteca da Catalunha. É também criadora e diretora artística do Festival de La Memoria, um projeto artístico de performance e instalações em espaços urbanos descontextualizados com imagens de arquivos políticos, e membro da Companhia de Teatro Chroma Teatre de Barcelona. Estreou a sua primeira longa-metragem, "Panquiaco", no Festival Internacional de Cinema de Roterdão.
O foco que o Curtas Vila do Conde dedica a estas três realizadoras incluirá a passagem de "Más Que A Mi Suerte", "Pueblo", "Las Vísceras", "Los Que Desean", "Panquiaco", "António, Lindo António" e "Bustarenga".