Festival de Veneza 2025: os prováveis
Antes da conferência de imprensa da Biennale olhamos para os maiores candidatos a um lugar na seleção oficial que, este ano, poderá reunir consagrados como Jim Jarmusch, Yorgos Lanthimos, Kathryn Bigelow e Guillermo del Toro.
A menos de uma semana da revelação do programa oficial do 82.º Festival de Veneza avançamos os mais prováveis na corrida ao Leão de Ouro.
Fechada está a questão do filme de abertura. Será “La Grazia”, uma história de amor realizada por Paolo Sorrentino, com Toni Servillo. Caso se confirme a inconfidência de um diretor da Mubi, “Father Mother Sister Brother”, de Jim Jarmusch, protagonizado por Cate Blanchett e Adam Driver, é outro candidato ao Leão de Ouro anunciado antes da conferência de imprensa oficial que terá lugar a 22 de julho.
Sob a direção artística de Alberto Barbera, a competição no Lido deverá incluir ainda “Bugonia”, de Yorgos Lanthimos, outra colaboração com Emma Stone que revisita o filme sul-coreano “Save the Green Planet” sobre dois fanáticos das teorias da conspiração que raptam a diretora de uma grande empresa por suspeitarem que é uma extraterrestre.
Benny Safdie também surge como aposta segura com “The Smashing Machine”, um drama biográfico sobre o lutador de UFC Mark Kerr, interpretado por Dwayne Johnson e Emily Blunt.
Aproveitando a abertura de Veneza aos títulos do streaming, é possível que a Netflix esteja presente com “Jay Kelly”, a comédia dramática de Noah Baumbach com George Clooney, e “Frankenstein”, de Guillermo del Toro, com Jacob Elordi, Oscar Isaac e Mia Goth. “A House of Dynamite”, de Kathryn Bigelow, com Idris Elba e Rebecca Ferguson, é outro título da plataforma que poderá estrear em Veneza, explorando uma crise desencadeada por um míssil lançado contra os Estados Unidos.
Chloe Zhao poderá estar de viagem marcada para o Lido com “Hamnet”, um drama histórico centrado em William Shakespeare e no luto pela morte do seu filho, onde Jessie Buckley e Paul Mescal têm os principais papéis. Com os filmes terminados e à espera da seleção para Veneza estão igualmente László Nemes com “Orphan”, ambientado após a insurreição de 1957 em Budapeste e que explora um segredo envolvendo a mãe de um jovem; o espanhol Rodrigo Sorogoyen com “El Ser Querido”, onde Javier Bardem é um realizador que decide filmar com a filha; Alice Winocour, com “Couture”, protagonizado por Angelina Jolie, e Edward Berger com “The Ballad of a Small Player”, interpretado por Colin Farrell e Tilda Swinton.
No panorama italiano é quase certo que um dos escolhidos será “After the Hunt”, de Luca Guadagnino, um thriller em língua inglesa com a temática do assédio sexual em meio académico protagonizado por Julia Roberts, Andrew Garfield e Ayo Edebiri. Também “Duse”, de Pietro Marcello, sobre a atriz Eleonora Duse, com Valeria Bruni Tedeschi, e “Sotto Le Nuvole”, documentário de Gianfranco Rosi, vencedor do Leão de Ouro em 2013 e do Urso de Ouro de Berlim em 2016, são apostas seguras.
De fora da Europa, “No Other Choice”, do sul-coreano Park Chan-wook, e “Mother Bhumi”, do malaio Chong Keat Aun, com Fan Bingbing, reforçam a diversidade da seleção. Outros títulos frequentemente mencionados na imprensa incluem “Couture”, de Alice Winocour, com Angelina Jolie, e “The Ballad of a Small Player”, de Edward Berger, com Colin Farrell e Tilda Swinton.
A 82.ª edição do Festival de Veneza decorrerá de 27 de agosto a 6 de setembro, com o júri principal presidido por Alexander Payne.
