

MDOC regressa a Melgaço com 33 documentários e estreia do Prémio FIPRESCI
O Festival Internacional de Documentário de Melgaço celebra a 11.ª edição entre 28 de julho e 3 de agosto, reafirmando o compromisso com a identidade, a memória e a fronteira.
MDOC – Festival Internacional de Documentário de Melgaço regressa para a 11.ª edição, entre 28 de julho e 3 de agosto. Durante uma semana, a localidade minhota transforma-se num ponto de encontro do cinema do real com a apresentação de 33 documentários de 23 países, todos alinhados com o tema transversal do festival: Identidade, Memória e Fronteira.
Entre os filmes selecionados, destacam-se 16 curtas e médias-metragens e 17 longas-metragens, todas estreias absolutas em Portugal no que diz respeito à competição internacional.
O palmarés deste ano contará, pela primeira vez, com a atribuição de um Prémio FIPRESCI, da Federação Internacional de Críticos de Cinema.
Entre os destaques da programação competitiva, encontram-se obras como “Bedrock”, de Kinga Michalska, que revisita os ecos do Holocausto; “Flowers of Ukraine”, de Adelina Borets, que narra a resistência de uma mulher em plena guerra; “My memory is full of ghosts”, de Anas Zawahri, uma elegia visual sobre Homs, na Síria; e “Ancestral Visions of the Future”, de Lemohang Jeremiah Mosese, que investiga as marcas do passado nas identidades actuais.
Do lado português, realçam-se “O Diabo do Entrudo”, de Diogo Varela Silva, sobre as tradições carnavalescas de Lazarim; e “Kora”, de Cláudia Varejão, um retrato sensível sobre mulheres refugiadas em Portugal.
Fora de competição, será apresentada a estreia nacional de “O Homem do Cinema”, um filme de José Vieira que homenageia Jean-Loup Passek, figura central na história do festival. Serão ainda exibidos os trabalhos desenvolvidos na residência cinematográfica Plano Frontal de 2024.
A programação completa pode ser consultada no site do festival.