Morreu Christopher Plummer, actor emblemático de “Música no Coração”
Eterno Capitão Von Trapp de "Música no Coração", Christopher Plummer viu a sua carreira consagrada, aos 82 anos, com um Óscar — o actor canadiano faleceu aos 91 anos de idade.
Notável actor de teatro, de formação "shakespeariana", figura muito popular do cinema, Christopher Plummer faleceu no dia 5 de fevereiro, em sua casa, no Connecticut, na sequência de uma queda — contava 91 anos.
A sua carreira cinematográfica iniciou-se com "Lágrimas da Ribalta" (1958), de Sidney Lumet, "A Floresta Interdita" (1958), de Nicholas Ray, e "A Queda do Império Romano" (1964), de Anthony Mann, numa altura em que se impunha também como um notável actor dos palcos.
"O Homem que Queria Ser Rei" (1975), de John Huston, misto de epopeia e aventura picaresca em que contracenava com Sean Connery e Michael Caine, seria, segundo a sua própria avaliação, um momento decisivo na sua evolução profissional — pertencia-lhe a personagem do escritor Rudyard Kipling.
"In Spite of Myself" (à letra: "Apesar de mim") é o título das suas memórias, publicadas em 2008. A comédia policial "Knives Out: Todos São Suspeitos" (2019), de Rian Johnson, foi um dos seus derradeiros trabalhos.
As palavras de abertura do seu discurso de agradecimento do Óscar entraram para a história da Academia de Hollywood como um delicioso momento de ironia: "Meu querido, és apenas dois anos mais velho do que eu. Por onde andaste durante toda a minha vida?" .
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