12 Mai 2015 15:11
Figura decisiva do Cinema Novo português, Paulo Rocha rompeu bruscamente com o imobilismo da cinematografia nacional, na década de 60.
Em vida, deixou completada uma derradeira longa-metragem, "Se Eu Fosse Ladrão… Roubava". No processo de pós-produção desse filme, deu também, por sua conta e risco, início à digitalização e restauro dos seus dois primeiros trabalhos: "Os Verdes Anos" e "Mudar de Vida"..
Os dois títulos regressam aos ecrãs portugueses a 14 de Maio nas novas versões digitais restauradas – um trabalho retomado pela Cinemateca Portuguesa que acompanha a estreia de "Se Eu Fosse Ladrão… Roubava". Nesse filme, que teve estreia mundial no Festival de Locarno, Paulo Rocha relembra a sua vida e o seu trabalho de 50 anos de cinema.
A Midas Filmes, que colaborou com o cineasta na fase de pós-produção do seu filme e início do processo de digitalização e restauro dos outros dois – o qual foi desde então, e por escolha de Paulo Rocha, integralmente feito sob a supervisão do realizador Pedro Costa traz de novo aos cinemas dois filmes decisivos do Cinema Novo português e faz reviver a obra do cineasta Paulo Rocha, a começar pelo seu derradeiro filme.
Em Lisboa, os filmes estrearão no Cinema Ideal, de 14 a 27 de Maio, em seis sessões diárias, e no Porto no UCI Arrábida; circulando de seguida um pouco por todo o país.