12 Ago 2014 13:49
A morte inesperada de Robin Williams foi sentida por diversos quadrantes da sociedade americana. O Presidente Barack Obama destacou as várias personagens vividas pelo ator ao longo da carreira:
"Robin Williams foi um aviador, um médico, um génio, uma ama, um presidente, um professor, um Peter Pan, e tudo mais. Mas ele era único. Chegou às nossas vidas como um extraterrestre – mas acabou por tocar cad elemento do espírito humano. Fez-nos rir e chorar. Deu o seu talento incomensurável àqueles que mais precisavam – das nossas tropas estacionadas no estrangeiro até aos marginalizados das nossas próprias ruas. A família Obama transmite as suas condolências à família de Robin, aos seus amigos, e a todos aqueles que encontraram a sua voz graças a Robin Williams."
Steven Spielberg, que o dirigiu em "Hook", referiu-se a Williams como "um companheiro" e "uma tempestade de génio cómico". Outro realizador, Chris Columbus, responsável pelo êxito "Papá Para Sempre", lembrou como era "um previlégio ver o ator a trabalhar".
Companheiros do início de carreira, nos clubes de comédia, também lembraram o malogrado ator. Jay Leno recorda-se de o ter visto "no palco na sua primeira audição no Improv em Los Angeles". Amigos desde essa altura, Leno confessa-se "triste" com o sucedido.
O ator Ben Stiller, que contraceou com Robin Williams num dos seus últimos trabalhos, no filme "À Noite no Museu 3" refere a "bondade e generosidade do ator".
"Ele não conseguia deixar de ser engraçado. Fazia tudo para manter as pessoas a rir", acrescentou Stiller. "Teve um enorme impacto em todo o mundo.", concluiu.
Robin Williams, de 63 anos, foi encontrado morto esta segunda-feira, na sua casa em Tiburon, no estado da California, nos EUA. A polícia suspeita de suicídio por asfixia.