A BELA E O MONSTRO (1946)
Entre as muitas versões cinematográficas de "A Bela e o Monstro", a que foi dirigida por Jean Cocteau distingue-se pelas singularidades do seu imaginário — uma recriação de 1946 de um conto publicado em 1756.
A mais recente versão de "A Bela e o Monstro", com chancela dos estúdios Disney, baseia-se numa fábula publicada por Jeannne-Marie Leprince de Beaumont há mais de 250 anos, mais precisamente em 1756. É uma lenda contada e recontada ao longo dos tempos, mas há uma versão cuja vibração poética supera todas as outras — foi realizada por Jean Cocteau e surgiu em 1946.
Esta é a história da Bela encerrada no castelo do Monstro… o Monstro garantindo que o seu coração é bom, mesmo se a sua aparência diz o contrário. Josette Day, a Bela, e Jean Marais, o Monstro, evoluem em cenários que têm tanto de artificioso como de palpável — para Jean Cocteau, o cinema não era uma reprodução do real, mas sim uma porta de entrada nas delícias do surreal.
Depois de Cocteau, a União Soviética adaptou "A Bela e o Monstro", num desenho animado de 1952 intitulado "A Flor Escarlate". Houve variantes cinematográficas e televisivas, mas foram também os estúdios Disney que recriaram a história para uma nova geração, com o filme de animação de 1991.
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