A playlist dos filmes de 2025
As canções selecionadas nas bandas sonoras de filmes que vimos nos cinemas durante o ano passou.
O ano termina com as estrelas da música no cinema, seja em documentários, ou em filmes biográficos. Escolhas que refletem um ano positivo para a dimensão lusófona do cinema, filmado em Portugal, Brasil, Cabo Verde e Guiné-Bissau. Indispensáveis, também, os filmes sobre momentos importantes nas carreiras de Bob Dylan e Bruce Springsteen, o electroclash ativista de Peaches, o regresso de Taylor Swift e a banda sonora de uma distopia cantada por Chappell Roan.
POR ESTE RIO ACIMA, FAUSTO
“Portugueses”, Vicente Alves do Ó
Filme musical sobre meio século de história, pensado para celebrar os 50 anos do 25 abril, “Portugueses” inclui na banda sonora 13 canções escolhidas pelo realizador e interpretadas pelo elenco. Um dos temas é o clássico de Fausto, do álbum homónimo de 1984, inspirado na “Peregrinação” de Fernão de Mendes Pinto.
BRIGADA DA FOICE, CARLOS LIBO
“A Savana e a Montanha”, Paulo Carneiro
A comunidade de Covas do Barroso protagoniza o filme de ficção documental de Paulo Carneiro. Um western português sobre os gestos de resistência à exploração de lítio, também através da música de Carlos Libo.
O RISO E A FACA, TOM ZÉ
“O Riso e a Faca”, Pedro Pinho
“O Riso e a Faca” é a segunda longa-metragem de Pedro Pinho. Uma ficção sobre um engenheiro ambiental português expatriado na Guiné-Bissau, entre o deserto e a selva. O tema que empresta o título ao filme é de Tom Zé.
NÃO HÁ MAIS TEMPO, ÂNGELA MARIA
“O Agente Secreto”, Kleber Mendonça Filho
Pernambuco, no Brasil dos anos da ditadura militar. “O Agente Secreto” é um thriller sobre um refugiado político na cidade de Recife. A banda sonora define a textura musical da época. Ângela Maria canta “Não há mais tempo”, uma canção cinematográfica de 1964.
É PRECISO DAR UM JEITO, ERASMO CARLOS
“Ainda Estou Aqui”, Walter Salles
Foi um dos grandes sucessos internacionais do cinema brasileiro em 2025, premiado no Festival de Veneza, nos Globos de Ouro, e nos Óscares. Walter Salles filma memórias dolorosas dos tempos da ditadura militar, entre os anos sessenta e oitenta do século passado, com uma banda sonora evocativa da época, incluindo o tema “É preciso dar um jeito”, de Erasmo Carlos.
NEBRASKA, Jeremy Allen White
Deliver Me From Nowhere, Scott Cooper
“Deliver Me From Nowhere” é uma ficção biográfica sobre um momento da vida de Bruce Springsteen que envolveu a gravação do marcante álbum “Nebraska”. No filme, o tema principal do álbum é interpretado pelo ator Jeremy Allen White.
LIKE A ROLLING STONE, TIMOTHÉE CHALAMET
“A Complete Unknown”, James Mangold
Filme biográfico sobre uma fase da vida de Bob Dylan. A passagem da folk acústica para o rock elétrico ficou assinalada por uma atuação lendária no festival de Newport em 1965. No filme, cabe ao ator Timothée Chalamet interpretar o hino dessa revolução, “Like a Rolling Stone”.
GOOD LUCK BABE!, CHAPPELL ROAN
“Bugonia”, Yorgos Lanthimos
Em “Bugonia”, Yorgos Lanthimos imagina uma distopia do presente. Dois negacionistas acreditam que há alienígenas entre nós e que um deles é a diretora-executiva de uma multinacional que planeia destruir o planeta. A música de Chappell Roan toca com ironia e deseja boa sorte!
F*** THE PAIN AWAY, PEACHES
“As Lições de Peaches”, Philipp Fussenegger e “Peaches Goes Bananas”, Marie Losier
Cantora, compositora, artista, ícone feminista e queer, a canadiana Peaches foi celebrada em dois filmes. Nos documentários “As Lições de Peaches” e “Peaches Goes Bananas”. O eletroclash escuta-se na play list CINEMAX de 2025.
THE FATE OF OPHELIA, TAYLOR SWIFT
“The Official Release Party Of A Showgirl”, Taylor Swift
Taylor Swift regressou às salas de cinema de todo o mundo com um filme evento para assinalar a festa de lançamento do novo álbum “Party of a showgirl”. Na play list das músicas do ano no cinema está o primeiro single saído desse álbum, “The Fate of Ophelia”.
