

Cinemas mantêm tendência de aumento de audiência e receitas face a 2022
A Cinemundo substituiu a NOS Audiovisuais como maior distribuidor cinematográfico.
Os cinemas portugueses acolheram, em agosto, 1,4 milhões de espectadores, o que representa um aumento de 44,8% face a agosto de 2022, com a Cinemundo a destronar a NOS Audiovisuais da liderança da distribuição cinematográfica.
De acordo com os dados divulgados esta semana pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), em agosto as salas de cinema registaram 1.469.574 espectadores e 8,9 milhões de euros de receita de bilheteira, o que significa aumentos de 44,8% e 56,2%, respetivamente, face a igual período de 2022.
Comparando com os restantes meses de 2023, agosto foi o segundo melhor do ano, tanto em número de espectadores como em receita de bilheteira, depois de julho, que registou 1,7 milhões de entradas e 10,5 milhões de euros.
No total deste ano, entre janeiro e agosto, as salas de cinema totalizam 51,5 milhões de euros de receita, ou seja, mais 16,7 milhões de euros do que o período homólogo de 2022. Em termos de assistência em sala, os valores subiram 41,4%, passando de 6,1 milhões para 8,6 milhões de bilhetes vendidos.
Devido à prestação em sala em julho e em agosto, o filme mais visto do ano em sala foi “Barbie”, de Greta Gerwig, com 837 577 espectadores, ultrapassando “Velocidade Furiosa X” (visto por 689 506 pessoas).
Os três filmes mais vistos este ano pelos portugueses, até agosto, foram “Barbie”, “Velocidade Furiosa X” e “Oppenheimer”, todos distribuídos pela empresa cinematográfica Cinemundo, o que a coloca na liderança do mercado da distribuição em receitas e audiência, destronando a NOS Audiovisuais, líder do mercado há vários anos.
Segundo o ICA, em agosto, a Cinemundo, que distribui os catálogos da Warner Bros e da Universal Pictures, detinha 44,2% do mercado da distribuição em termos de receita bruta (22,8 ME) e a NOS Lusomundo Audiovisuais 39,4% (20,3 ME).
Em agosto, o filme português mais visto nos cinemas foi “Pôr do sol: O mistério do colar de São Cajó”, de Manuel Pureza, com 105 134 espectadores.
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