"Não São Favas, São Feijocas" de Tânia Dinis é uma curta-metragem documental onde a realizadora regista a vida da sua avó que é filmada na privacidade de casa.
Inicialmente, Tânia Dinis filmou e interrogou a sua avó, e e em seguida revelou-lhe essas imagens, registando a reação da protagonista do filme.
"Não São Favas, São Feijocas" é o registo da reacção daquela avó ao si própria. E desta forma o espectador descobre um mulher bem disposta, simples, genuína, com uma língua afiada que faz lembrar muitas outras avós.
O filme é pessoal mas ultrapassa a dimensão de um documentário "familiar", centrado na relação neta/avó, revelando alguém com uma experiência de vida muito peculiar.
Este é o primeiro filme de Tânia Dinis, atriz de formação, que através do seu trabalho pretende aprofundar o tema da memória familiar.
"Não São favas, São Feijocas" recebeu os prémios do público em 3 festivais – NAU, festival de cinema e fotografia de expressão ibérica, Porto, Córtex – festival de curtas de Sintra e Dresdner Schmalfilmtage – e mais recente foi considerada a melhor curta-metragem exibida no Olhares do Mediterrâneo 2015.
Nesta mesma sessão iremos estrear "Otorrinoralingologista", escrito e realizado por André Pereira.
Esta ficção é sobre uma criança de 6 anos que fica fascinada pela palavra otorrinolaringologista escrita à entrada de um consultório, e o percurso que ela faz para a escrever, ler, mas, sobretudo, entender. É uma história que mostra a verdadeira diferença entre o ‘mundo’ dos adultos e o ‘universo’ de uma criança.
É o primeiro filme de André Pereira, foi realizado em contexto escolar, como projeto final do do curso de cinema da ESAD, Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Raínha.
"Otorrinolaringologista" foi exibido no 23º festival de Curtas de Vila do Conde – secção Take One! dedicada a filmes escolares, e no 3º NAU Festival de Cinema e Artes de Expressão Ibérica do Porto.
A sessão fica completa com o filme "The Life and Death of an iPhone", um filme experimental do norte-americano Paul Trillo que regista o ciclo de vida de um iPhone. O filme foi rodado num iPhone 6 e integra a competição da 2ª edição do Super 9, festival de cinema mobile.