Robin Wright, realizador e protagonista em

29 Jan 2021 17:41

Começou quinta-feira e prolonga-se até 3 de fevereiro, a edição 2021 do Festival de Sundance, dedicado ao cinema independente e de baixo orçamento.

Criado por Robert Redford na discreta estância de ski de Park City, no estado do Utah, o festival adaptou-se, este ano, à novidade de estar a decorrer uma pandemia. Será mais curto, com apenas sete em vez dos dez dias habituais e as sessões dos mais de 70 filmes presentes terão lugar numa plataforma digital, acompanhados de conversas, debates e outros acontecimentos online. Mesmo assim, os passes que permitiam aceder a todos os filmes esgotaram. Sobraram apenas bilhetes virtuais, que permitem assistir a sessões individuais ao custo de 15 dólares cada.

Entre os títulos escolhidos para esta montra anual do cinema independente destaca-se a estreia na realização do músico Ahmir “Questlove” Thompson, com o documentário "Summer of Soul (…Or, When the Revolution Could Not Be Televised)", sobre o Harlem Cultural Festival de 1969, que celebrou a cultura afroamericana de forma inovadora e marcante; também com a sua primeira obra, apresenta-se em Sundance Robin Wright, com "Land", onde se desdobra como protagonista ao interpretar uma mulher que foge de um passado trágico isolando-se numa cabana na montanha. Curioso será ainda ver como se porta Edgar Wright longe da ficção com um retrato da banda de pop eletrónica Sparks intitulado "The Sparks Brothers".

Em 2020, numa edição ainda realizada em moldes normais, com presença de público, o prémio de melhor filme foi para "Minari", a história de uma família de origem sul-coreana que tenta refazer a vida numa comunidade rural dos Estados Unidos.

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  • 29 Jan 2021 17:41

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