A família, a morte e a passagem do tempo são temas universais, comuns, que ligam as pessoas. É isto que Diogo Costa Amarante filme em "CIdade Pequena", filme premiado com o Urso de Ouro no Festival de Berlim.
A
curta conta a história de Frederico, sobrinho do realizador, e as
aprendizagens escolares sobre o corpo humano e a consciência da
mortalidade, sendo que se transforma numa abordagem autobiográfica de
Diogo Costa Amarante.
O realizador situa-se entre a ficção e
autobiografia, apresnetando uma perspetiva real
com imagens que são manipuladas.
A
curta-metragem estreou em julho de 2016 no Festival Internacional de
Cinema de Vila do Conde e foi premiada como Urso de Ouro no Festival de Berlim. No breve discurso de aceitação do prémio, Amarante agradeceu à família e à
equipa de curtas-metragens da Berlinale, "a mais acolhedora" que existe.
Diogo Costa Amarante realizou quatro curtas-metragens, uma média metragem documental, e está a completar duas novas curtas-metragens.
Na mesma edição do Festival de Berlim foi anunciado que o filme "Os Humores Artificiais",
de Gabriel Abrantes, está nomeado pelo júri internacional do
Festival de Berlim para o prémio de melhor curta-metragem europeia de
2017 nos European Film Awards.
Esta é a terceira vez em cinco anos que um filme português conquista o Urso de Ouro na competição de curtas-metragens do Festival de Berlim. Há um ano, Leonor Teles ganhou o Urso de Ouro na mesma categoria com a curta-metragem "Balada de Um Batráquio". O primeiro a merecer essa distinção foi João Salaviza com "Rafa" (2012).