14 Jan 2020 18:16
O número de espectadores nas salas de cinema em Portugal durante o ano de 2019 foi de 15,5 milhões, um aumento de 740 mil espectadores, ou 5% mais, do que no ano transato, revela o primeiro boletim informativo do ICA publicado hoje. A receita bruta de bilheteira foi de 83,1 milhões de euros, uma variação positiva de 5,6% em comparação com 2018.
Quanto às quotas de mercado na distribuição e exibição, as mudanças foram poucas.
A NOS Cinemas continua a ser o maior exibidor com 61,3% do total, seguida da UCI com 11,3%,da Cineplace com 11% e da New Lineo Cinemas com 7,4%. Estas quatro empresas representam uma fatia de 91% da faturação na exploração de salas de cinema no mercado português.
Do outro lado do negócio, a distribuição, a NOS Audiovisuais foi responsável por 70,8% dos espectadores e a Big Picture por 14,8%.
A repartição das estreias entre norte-americanas e europeias revelou 132 com origem no outro lado do atlântico e 183 produções baseadas no velho continente, números tendencialmente opostos à quantidade de bilhetes vendidos, 74,8% para filmes dos EUA e apenas 12,1% para os europeus.
“O Rei Leão” foi o filme mais visto do ano nos cinemas com 1,28 milhões de espectadores e quase sete milhões de euros em receita bruta de bilheteira.
No que diz respeito ao cinema português, liderou “Variações”, com 278 mil espectadores, num ano em que as produções nacionais atingiram uma quota de mercado de 4,5%, um dos valores mais elevados desde 1975, de acordo com o ICA.
Outros números, revelados no mesmo relatório dão conta do número de produções de cinema portuguesas em 2019, 66 no total (o mesmo número de 2017 e menos seis do que em 2018), das quais 37 longas-metragens (repartidas por 22 obras de ficção e 15 documentários) e 29 curtas-metragens (divididas por 17 de ficção, 9 de animação e apenas 3 documentais).