O DIA MAIS LONGO (1962)
No universo do chamado "filme-de-guerra", por certo não encontraremos "O Dia Mais Longo" na galeria das obras-primas — de qualquer modo, esta epopeia é uma das mais vibrantes e populares evocações do Dia D.
Face ao lançamento de um filme como "Fúria", protagonizado por Brad Pitt, não podemos deixar de reconhecer que o filme de guerra passou a ser um género com uma presença pouco frequente na produção dos grandes estúdios americanos. Ao contrário do que aconteceu nas décadas de 40, 50 e 60 — "O Dia Mais Longo" (dirigido por um trio de realizadores: Ken Annakin, Andrew Marton e Bernhard Wicki) é, justamente, uma das mais populares epopeias sobre a Segunda Guerra Mundial.
O dia mais longo é o Dia D, quer dizer, o 6 de Junho de 1944 em que as tropas aliadas desembarcaram na Normandia, começando a fragilizar de forma irreversível as forças alemãs. O filme não procura uma evocação global do evento, optando antes pela colagem de muitas histórias fragmentadas e fragmentárias que, ao longo de três horas (mais precisamente: 178 minutos), narram o princípio do fim do exército nazi.
A colagem de muitas histórias é sustentada por um elenco gigantesco em que não há exactamente protagonistas, mas sim figuras que emergem durante alguns minutos para, depois, desaparecerem completamente do filme. Daí a presença invulgar de muitos nomes muito populares na época, incluindo John Wayne, Henry Fonda, Richard Burton, Rod Steiger e ainda Sean Connery que, nesse mesmo ano, 1962, se estreou como James Bond.
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