O regresso dos “Caça-Fantasmas” ao topo do box office

Quanto às restantes grandes produções de Hollywood em circulação pelas salas mundiais, "Eternos" chegou aos 336 milhões de dólares, com $200M feitos nos EUA e Canadá e $135,8M no resto do mundo. Coreia do Sul ($25M,2), França ($17,3M), México ($13,3M) e Brasil ($10,5M) são os maiores mercados a nível individual, relembrando que a China recusou estrear o filme devido às opiniões políticas da realizadora, Chloe Zhao.

Maior resultado de um filme em língua inglesa em 2021, após ultrapassar "Velocidade Furiosa 9", "007: Sem Tempo Para Morrer" está nos $734M com $154,7M provenientes da América do Norte e $579,4M dos restantes mercados mundiais liderados pelo Reino Unido ($128,5M), com a Alemanha ($72,5M), China ($61M), França ($32,6M) e Japão ($23M), logo a seguir. Mesmo assim, a MGM sentiu-se obrigada a emitir um comunicado onde desmente análises e notícias que afirmam que o 25.º James Bond irá dar prejuízo.

De acordo com o Variety, que cita "elementos da indústria" e "conhecedores do orçamento", os 250 milhões da produção, mais os 100 milhões gastos a promover o filme e uma quantia não especificada correspondente ao atraso de 16 meses na estreia, obrigariam "Sem Tempo Para Morrer" a gerar 900 milhões de dólares para dar lucro.

A MGM qualifica estas ideias de "infundadas" e "falsas", reforça que o filme ultrapassou as estimativas do estúdio para esta fase de lançamento e lembra que as receitas provenientes da segunda janela de comercialização – o PVOD, ou premium video on demand – vão contribuir bastante para aumentar os proveitos. De qualquer forma, é preciso realçar que, em comparação, os 734 milhões de dólares do mais recente filme de 007 ainda estão atrás dos resultados finais de "Spectre"($880M) e de "Skyfall" ($1,108M).

Ao mesmo tempo, "Venom: Tempo de Carnificina", que terá custado algo como $110M, chegou aos $454,7M e "Duna", com um preço a rondar os $165M, vai nos $367,1M. Relembrando que ao orçamento de produção é preciso acrescentar os valores gastos em marketing, publicidade e distribuição, e que a receita bruta de bilheteira é sempre dividida com as salas de cinema, não é difícil concluir que o filme da Sony já estará no verde e que "Dune" terá algumas dificuldades em lá chegar sem a ajuda das próximas fases de exibição, nomeadamente o streaming.