Cristèle Alves Meira estará presente no festival de curtas-metragens de Clermont-Ferrand com "Tchau Tchau". A cineasta e encenadora luso-francesa integra a competição francesa entre 50 filmes selecionados.
Rodado durante o período de confinamento da pandemia, numa altura em que as presenças em funerais estão limitadas, acompanha uma menina que, separada do avô, inventa uma forma de lhe dizer adeus.
O mais recente filme de Cristèle Alves Meira sucede a "Som & Morabeza" (2010), o seu primeiro documentário, rodado em Cabo Verde, um olhar pelo fenómeno da imigração sob o prisma da música; a "Born in Luanda" (2013), sobre a juventude angolana, a "Sol Branco" (2014), primeiro trabalho de ficção; a "Campo de Víboras" (2016), sobre uma tragédia numa pequena aldeia de Trás-os-Montes; e a "Invisível Herói" (2019), que combina cinema real com ficção para seguir um cego em busca de um amigo desaparecido.
"Tchau Tchau" junta-se a "O Que Resta", de Daniel Soares, também escolhido para o prestigiado festival francês que decorre entre 28 de janeiro e 5 de fevereiro.