20 Jul 2020 1:01
As salas de cinema na China podem reabrir a partir de hoje, 20 de julho, mas apenas em zonas onde há baixo risco de infeção, determinaram as autoridades que supervisionam a atividade cinematográfica no país. Nas áreas onde as hipóteses de adoecer com COVID-19 são médias a elevadas, como Pequim, os multiplexes continuam fechados.
Os cinemas terão obter aprovação prévia das autoridades locais, e operar de acordo com um regulamento fornecido pela China Film Administration. Entre as regras estão a reserva obrigatória de bilhete pela Internet, o limite máximo de 30% da lotação de cada sala, fluxos controlados de entradas e saídas, intervalos entre sessões para evitar o cruzamento de espectadores, limpezas e desinfeções regulares, distanciamento entre pessoas nas áreas comuns, uso obrigatório de máscara e medição da temperatura à entrada. Será também proibido comer e beber nas salas.
Será a terceira vez que a China tenta retomar o negócio de distribuição e exibição de cinema. As duas tentativas goradas deram-se em março e junho.
As salas estão encerradas há quase seis meses.
Quanto a filmes, o primeiro lançamento local será "A First Farewell", obra de estreia da realizadora Wang Lina, descrito como um "drama antropológico" sobre três crianças uyghures, minoria que habita na província autónoma de Xianjiang, no noroeste do país. De Hollywood, estão marcadas as estreias de "Bloodshot" e "As Aventuras do Doutor Dolittle", já no dia 20, e de "1917", uma semana depois.
A China é o segundo maio mercado mundial de consumo de cinema em sala, depois da América do Norte. Em 2019, foram vendidos na potência asiática quase 1,8 mil milhões de bilhetes.