Morreu o realizador sulcoreano Kim Ki-duk
O cineasta de 59 anos morreu após ser infetado por COVID-19 durante uma visita à Lituânia.
O seu legado, composto por 24 longas-metragens, assinadas entre 1996 e 2019 valeram-lhe, entre outras distinções, o Leão de Prata do festival de Veneza, com “Ferro 3″ (2004), o Urso de Prata em Berlim por “Samaritana” (2004), o principal prémio da secção Um Certo Olhar, do festival de Cannes, pelo documentário “Arirang” (2011), e o Leão de Ouro em Veneza por “Pietá” (2012).
Condenado por agredir uma atriz durante a rodagem de um filme, em 2013, o nome de Kim surgiu noutros casos de alegados abusos sexuais em 2018, no auge do movimento #MeToo.
A violência, o sexo e as histórias em ambientes sombrios, recheadas de personagens torturadas, física e mentalmente, tornaram-se na imagem de marca do realizador.
O seu último filme foi “Din” (“Dissolve”, em inglês), uma coprodução entre a Coreia do Sul e o Cazaquistão.
+ conteúdos
-
Cinema
Edgar Pêra aproxima Pessoa e Lovecraft com inteligência artificial
-
Cinema
“Branca de Neve”: Disney tenta afastar polémicas
-
Curtas
A 25.ª Monstra no CINEMAX Curtas
-
Cinema
Morreu Émilie Dequenne a atriz de “Rosetta”
-
Cinema
SIGA A BANDA! – unidos pela música
-
Curtas
COMEZAINAS e PT.ES apresentam a Ronca
-
Cinema
Cannes 2025: os prováveis seleccionados
-
Cinema